O Rock brasileiro era ótimo nos anos 70, com vários nomes, como secos e molhados, joelho de porco, mutantes e muitos outros. Mas foi nos anos 80 que veio boom realmente com muitos mais nomes, como: Ira!, Legião Urbana, Titãs, Pára-lamas do Sucesso e outros. Realmente foi o melhor momento do rock brasileiro. Tinha uma banda do Sul, que realmente se destacava, pelo menos para mim. Era os Engenheiros do Hawaii, especialmente o álbum de 1987, intitulado de A Revolta de Dândis. Nesse álbum eles começaram a ser chamado de elitistas, e até fascistas, por citações que ia Albert Camus a Jean Paul Sartre. Mas eles davam o troco com entrevista como essa que vemos citado no Wiki:
Humberto (Guitarra e Voz): "Às vezes, a citação não precisa ser entendida. No mundo de hoje não tem diferença entre Albert Camus e Mike Tyson. São dois produtos de consumo. Eu saboreio Camus como saboreio Myke Tyson. A maioria do povo brasileiro entende mais de existencialismo do que de boxe. Cito Camus porque está mais próximo de mim. Acho que as pessoas entendem o que é "dândi", pelo menos tanto quanto eu. A "obra aberta" possibilita que uma música seja entendida em todos os níveis. Os Titãs conseguem isso. Caetano, o mais genial de todos, não consegue. Talvez nem a gente consiga. A nível de "intelectuália" citar Camus é kitsh e demodé. Pra agradar a crítica eu citaria Levi Straus na baía de Guanabara".
Carlos (Voz, Bateria e Percussão): "Fascista não é fazer citações pretensamente intelectuais, mas deixar de fazer por julgar que as pessoas não vão entender. Isso é intelectual e elitista".
Esse Album tem uma participação do Julio Reny na ultima musica.
